
Na página oficial do diretor californiano, é possível encontrar links para seus mais variados trabalhos audiovisuais, incluindo filmes, fotografias, instalações e o que ele chama de experimentos. Radicado no Chile, esse seu segundo longa, é um achado, uma obra muito particular sobretudo se comparada ao cinema que se produz hoje em dia na América Latina. A partir dos relatos, que tem muitos elementos desconhecidos e até algumas lendas, sobre o francês que teria virado rei da Patagônia, Atallah desenvolve um filme que se orgulha e ressalta a ficção e a história.

Por ter um formato e uma linguagem que exigem mais de quem assiste ao filme, Rey não é uma experiência simples porque não oferece um respostas simples. É um convite à decodificação. O fato é que este é um filme não acaba no fim. Seus experimentos visuais e sonoros ressoam nos olhos e ouvidos do espectador durante algum tempo. Se, em algum momento, as intervenções do cineasta poderiam parecer que terminavam em si mesmas, o tempo as deixa na condição de plataforma ideal para contar a trajetória de um personagem sem verdades absolutas, muito perto da lenda, muito perto da História.
Rey ½ Rey, Niles Atallah, 2017
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Fonte: filmesdochico.com.br/rey
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